Os símbolos são representações de conceitos por imagens reais (podemos ver um símbolo) ou não (podemos imaginá-lo).
Para Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicanalista suíço, símbolos são imagens e até mesmo frases que são parcialmente conscientes e parcialmente inconscientes (não temos acesso a elas de forma consciente). O inconsciente tem uma linguagem própria, nem sempre racional, e o inconsciente coletivo se transmite através dos símbolos.
Tenhamos como exemplo cobras, elas podem representar veneno, traição, perigo, mas também sexualidade, a hélice dupla do DNA, agilidade. Na antiguidade a cobra era usada para representar perigo ou como imagem da medicina quando enrolada em espiral.
O símbolo, portanto, organiza as coisas dentro da nossa psiquê, as harmoniza e nos ajuda na compreensão do mundo ao nosso redor.
É importante salientar que os símbolos são internos e externos. Eles são representados na sociedade, mas também estão presentes em nossos sonhos, por exemplo.
Uma frase para expressar tal simbolismo cultural que é interior e exterior é encontrada em Esdras:4, na bíblia, “...Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada...”. A casa, no teste projetivo casa, árvore e pessoa (onde o examinando desenha esses três itens), representa nossa casa interna, nós mesmos, portanto. Casa nessa frase, ao tomar o sentido de self, nosso Eu interior, compreende que antes de que Deus (Ser iluminado/sábio) possa habitar o Eu deve-se edificar este Eu, o tempo de construção da casa, para que possa, então, haver a Iluminação.
Uma frase que aparentemente diz sobre o mundo a nossa volta pode trazer inúmeras descobertas internas.
Portanto, nosso mundo interno e por consequência é formado de símbolos e mora aí a importância de saber interpretá-los. Um psicólogo pode ajudar nisso ou até mesmo alguma religião, o indivíduo buscará a linguagem que mais se adapta ao seu entendimento.
Convido a todos para descobrir esse mapa da vida. Seja!
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